terça-feira, 27 de julho de 2010

A thing of beauty is a joy for ever



A thing of beauty is a joy for ever:
Its loveliness increases; it will never
Pass into nothingness; but still will keep
A bower quiet for us, and a sleep
Full of sweet dreams, and health, and quiet breathing.
Therefore, on every morrow, are we wreathing
A flowery band to bind us to the earth,
Spite of despondence, of the inhuman dearth
Of noble natures, of the gloomy days,
Of all the unhealthy and o'er-darkened ways
Made for our searching: yes, in spite of all,
Some shape of beauty moves away the pall
From our dark spirits. Such the sun, the moon,
Trees old and young, sprouting a shady boon
For simple sheep; and such are daffodils
With the green world they live in; and clear rills
That for themselves a cooling covert make
'Gainst the hot season; the mid forest brake,
Rich with a sprinkling of fair musk-rose blooms:
And such too is the grandeur of the dooms
We have imagined for the mighty dead;
All lovely tales that we have heard or read:
An endless fountain of immortal drink,
Pouring unto us from the heaven's brink.
Nor do we merely feel these essences
For one short hour; no, even as the trees
That whisper round a temple become soon
Dear as the temple's self, so does the moon,
The passion poesy, glories infinite,
Haunt us till they become a cheering light
Unto our souls, and bound to us so fast,
That, whether there be shine, or gloom o'ercast;
They always must be with us, or we die.

John Keats (Londres, 31 de outubro de 1795 )
 A Poetic Romance, Londres, Taylor and Hessey, 1818

Linda poesia...
Se alguém se interessar pela versão em Português,procure por: 

John Keats, “A thing of beauty is a joy for ever”
Tradução de Fernando Guimarães
Poesia Romântica Inglesa, Relógio D'Água, 1992

terça-feira, 13 de julho de 2010


"Pois, a emoção é decerto uma forma de se subir mais alto. E quando cai, de se cair de mais alto. Aprende a serenidade. Porque mesmo que caias, não te magoas tanto."
Vergílio Ferreira

E como é difícil aprender a serenidade...

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Simples assim...


"Não deixe que sua felicidade dependa daquilo que não depende de você."

Segredos


"Eu procuro um amor
que ainda não encontrei
diferente de todos que amei
Nos seus olhos quero descobrir
uma razão para viver
e as feridas dessa vida
eu quero esquecer
Pode ser que eu a encontre
numa fila de cinema
numa esquina ou numa mesa de bar
Procuro um amor
que seja bom pra mim
vou procurar, eu vou até o fim
E eu vou tratá-la bem
pra que ela não tenha medo
quando começar a conhecer
os meus segredos
Eu procuro um amor
uma razão para viver
e as feridas dessa vida
eu quero esquecer
Pode ser que eu gagueje
sem saber o que falar
mas eu disfarço
e não saio sem ela de lá
Procuro um amor
que seja bom pra mim
vou procurar, eu vou até o fim."

Frejat

quarta-feira, 7 de julho de 2010

De bem com a vida

"...E o que importa a nuvem no horizonte,
chuva de amanhã?
Hoje o sol inunda o meu dia!!!"
Helena Kolody

Depois da tempestade...a calmaria!

domingo, 4 de julho de 2010

Das utopias

Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos,se não fora
A presença distante das estrelas!

Mario Quintana

Da eterna procura


"Só o desejo inquieto,não passa,
Faz o encanto da coisa desejada...
E terminamos desdenhando a caça
Pela doida aventura da caçada."

Mario Quintana

Beatles para nós...

sábado, 3 de julho de 2010

"O mais singular livro dos livros
É o Livro do Amor;
Li-o com toda a atenção:
Poucas folhas de alegrias,
De dores cadernos inteiros.
Apartamento faz uma secção.
Reencontro! um breve capítulo,
Fragmentário. Volumes de mágoas
Alongados de comentários,
Infinitos, sem medida.
Ó Nisami! — mas no fim
Achaste o justo caminho;
O insolúvel, quem o resolve?
Os amantes que tornam a encontrar-se."


Johann Wolfgang von Goethe, in "Divã Ocidental-Oriental"

Tradução de Paulo Quintela

Ofertas de Aninha

"Eu sou aquela mulher
a quem o tempo
muito ensinou.
Ensinou a amar a vida.
Não desistir da luta.
Recomeçar na derrota.
Renunciar a palavras e pensamentos negativos.
Acreditar nos valores humanos.
Ser otimista.

Creio numa força imanente
que vai ligando a família humana
numa corrente luminosa
de fraternidade universal.
Creio na solidariedade humana.
Creio na superação dos erros
e angústias do presente.

(...)Creio nos milagres da ciência
e na descoberta de uma profilaxia
futura dos erros e violências
do presente.

Aprendi que mais vale lutar
do que recolher dinheiro fácil.
Antes acreditar do que duvidar."

Cora Coralina

quinta-feira, 1 de julho de 2010

" A cada dia que vivo,
mais me convenço de que
o desperdício da vida está
no amor que não damos,
nas forças que não usamos,
na prudência egoísta
que nada arrisca,
e que, esquivando-se do sofrimento
faz perder também a felicidade.
...A dor é inevitável,
o sofrimento é opcional."


Carlos Drummond de Andrade

Amar Intensamente

"De que vale no mundo ser-se inteligente, ser-se artista, ser-se alguém, quando a felicidade é tão simples! Ela existe mais nos seres claros, simples, compreensíveis e por isso a tua noiva de dantes, vale talvez bem mais que a tua noiva de agora, apesar dos versos e de tudo o mais. Ela não seria exigente, eu sou-o muitíssimo. Preciso de toda a vida, de toda a alma, de todos os pensamentos do homem que me tiver. Preciso que ele viva mais da minha vida que da vida dele. Preciso que ele me compreenda, que me adivinhe. A não ser assim, sou criatura para esquecer com a maior das friezas, das crueldades. Eu tenho já feito sofrer tanto! Tenho sido tão má! Tenho feito mal sem me importar porque quando não gosto, sou como as estátuas que são de mármore e não sentem."

Florbela Espanca, in "Correspondência"

Não Confundas o Amor Com o Delírio da Posse

"Não confundas o amor com o delírio da posse, que acarreta os piores sofrimentos. Porque, contrariamente à opinião comum, o amor não faz sofrer.
O instinto de propriedade, que é o contrário do amor, esse é que faz sofrer.
Por eu amar a Deus, meto-me a pé pela estrada fora, coxeando penosamente para o levar aos outros homens. E não reduzo o meu Deus à escravatura. E sou alimentado com o que ele dá a outros.
Eu sei assim reconhecer aquele que ama verdadeiramente: é que ele não pode ser prejudicado.
O amor verdadeiro começa lá onde não se espera mais nada em troca."

Antoine de Saint-Exupéry, in "Cidadela"